O impedimento para Ucrânia é a relutância dos investidores para investir em projectos que exigem grandes investimentos, mas recuperam lentamente. A plataforma ucraniana é predominantemente de gás. Lá não há muito petróleo em comparação com os EUA.
O desenvolvimento apenas da região de Kerch permitia produzir anualmente 4000 milhões de metros cúbicos de gás e três milhões de toneladas de petróleo. Para isso é preciso vários biliões de dólares, que o Estado tem.
Alem disso, a empresa estatal "Chornomornaftogas" (literalmente petróleo-gás do Mar Negro) funciona em pequenas profundidades - até 70 metros. Em 2009 por esta empresa foi extraído cerca de 1,2 biliões de metros cúbicos de gás e de 67,5 mil toneladas do chamado petróleo leve.
A companhia poderia produzir cinco vezes mais, se começasse a absorver a prateleira profunda. Na Ucrânia, a maior parte de hidrocarbonetos ficam na profundidade de dois quilómetros. No entanto, em tais profundidades só podem perfurar os buracos de plataformas flutuantes, cuja construção requer recursos consideráveis.
As tentativas de desenvolver a prateleira com investidores estratégicos terminaram no Tribunal de Arbitragem de Estocolmo. Em 2005 a Vanco International Ltd., subsidiária da empresa independente baseada em Houston, Vanco Energy Company, apresentou o pedido contra Ucrânia. Actual primeira-ministra Yulia Timoshenko, rompeu o Contrato de Compartilhamento de Produção com o governo da Ucrânia para a área ofertada altamente prospectiva de Prykerchenska.
Agora existem apenas pequenos projectos conjuntos entre "Chornomornaftogaz" e empresas estrangeiras para a exploração de certos depósitos.
Desde 2005 a empresa estadual está trabalhando com o Shelton canadense em três locais, mas o trabalho só começou numa. Sobre o resto continua a coordenação com "Naftogaz", maior companhia de petróleo e de gás da Ucrânia.
Como um projecto precisa de 1,5-2 biliões de dólares que vão ser reembolsados em prazo de 5-12 anos, os investidores se recusam a assumir riscos.
Економічна правда
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