Algum tempo atrás, antes do cristianismo, na Ucrânia no dia do solstício de inverno, as pessoas sabiam que este é um período crucial de natureza. Neste tempo acontece uma luta entre o bem e o mal, parecem perto o fim e o início, porque 25 de Dezembro o dia é mais curto e a noite - o mais longa. O homem antigo acreditava, que segundo as lendas, nesta noite o mundo abre-se (mundo dos deuses - o céu, o mundo do homem - terra, mundo subterrâneo de riqueza e antepassados falecidos - subterrâneo). No dia 25 de Dezembro o sol morria mas depois nascia novamente.
A deusa eslava Koliadá (círculo-sol) nasce, vive e morre a cada dia e cada ano. Durante o ciclo anual o sol faz o mesmo caminho como natureza e o homem. Naquele tempo o homem acreditava que com seus actos de magia, canções rituais pode ajudar a natureza e a sol na luta contra as forças das trevas. Portanto a Koliadá é o primeiro feriado em honra de do sol no ciclo anual, que começa as ferias do inverno dos agricultores. O Natal é comemorado 15 dias após a noite mais longa.
Nos costumes do Natal ainda hoje vemos uma série de pré-elementos cristãos que tinham o compromisso de incentivar uma boa colheita no próximo ano, bem estar, saúde, riqueza e felicidade de todos os membros de família. Tudo isso é cantado nas koliadkas.
Koliadka é o cântico antigo do povo ucraniano e a sua identidade está na harmonia do novo e antigo, universal e nacional, religioso e secular. Por outras palavras, koliadka é um hino em homenagem de Koliadá - mãe celestial do sol recém-nascido, a mãe da luz. Koliada louva o início do intervalo anual de rotação da Terra em torno do sol. Kolyada-pai é a encarnação do Espírito agrícola. É por isso que feixe de trigo ("Didukh") com uma colher dentro, entra na casa somente com o dono da casa antes da ceia, e coloca-se no lugar de honra - sob os ícones (chama-se "pokúttia"). Isto é o lugar de maior honra na casa, está sempre no canto dirigido ao nascer do sol. Segundo o costume, o dono da casa deseja a toda família feliz férias, saúde e felicidade. "Didukh", desde os tempos antigos, representava o espírito dos antepassados que vieram no Natal. Ele é também o culto de pão sagrado, elogia dos dons.