Com lamentações chauvinistas e expressões cínicos de "cuidar" dos veteranos e dos inválidos, ou seja, centenas e centenas de milhares de pessoas que não receberam moradias durante de quase 50 anos de dominação comunista pós-guerra, - estão aproximando os dias da Vitória.
Da vitória, a qual, como se sabe agora, o povo ucraniano "tem a relação tangente".
Mas, ainda assim, nestes dias, há 65 anos atrás, terminou as hostilidades da Segunda Guerra Mundial na Europa. Da guerra que foi começada pelos dois agressores, que dividindo o mundo numa mapa, começaram a cortá-lo ao vivo.
Incluindo o corpo da Ucrânia - na divisão entre Alemanha e URSS da Polónia e da Galiza com Volyn, no Anschluss húngaro da Ucrânia dos Cárpatos e no retorno "voluntário" da Bessarábia.
Números
Os demógrafos até agora continuam a contar as perdas entre civis e militares nos anos da Segunda Guerra Mundial 1939-1945.Mas enquanto os pesquisadores ocidentais dizem de erro em centenas, milhares, dezenas de milhares de pessoas, no império comunista, onde "nada é esquecido" - a medicação vai para milhões.
Assim, mesmo após os 65 anos, a avaliação global do estado que fez a maior contribuição para a destruição do nazismo, varia-se nas fontes diferentes de 26 a 43,3 milhões de pessoas.
A última figura é provavelmente o mais completo. Leva em conta os mortos, os queimados em crematórios, os enterrados e cheios de cimento com o socialismo nas obras, os feridos, os traídos e abandonados à própria sorte...
O actual descendente do líder da vitória decidiu de fazer a sua contribuição neste assunto.
Ministério da Defesa da Rússia, a fazer as contas mais uma vez, estimou as perdas totais da União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial, tendo em conta a campanha do Extremo Oriente.
Assim, segundo estes cálculos, longe de perfeito, as perdas dos civis e militares ascendeu a 26,6 milhões de pessoas. O exército soviético perdeu mais de 8,6 milhões de pessoas. Para comparação: as perdas totais de Alemanha que que lutou a metade do mundo eram de 5,3 até quase 6 milhões de pessoas. Entre eles, de acordo com várias fontes, de 780 mil até 2 milhões civis.
Temos que admitir que estes cálculos são muito imprecisos. Como parece, aqui não foram consideradas as vítimas das guerras na Polónia, Finlândia, nem os que morreram nos campos de concentração alemães e soviéticos.
Recentemente, com esforço dos "amigos da história correcta", teve lugar a privatização banal de Grande Vitória pela Rússia.
Até mesmo os números secos mostram isso - essa vitória foi roubada de nós, como e muita coisa na nossa história.
A Ucrânia pagou o maior preço para a vitória.
As perdas demográficas gerais da Ucrânia - incluindo mortos, vítimas dos campos de concentração, deportados, evacuados e aqueles que foram para o exílio com os nazistas- é pelo menos 14 milhões de pessoas. Estas perdas são os maiores e não têm a comparação com as perdas de outros países e nações na Segunda Guerra Mundial.
De fato, a perda do povo ucraniano é de 40 a 44% das perdas totais humanas da URSS. De 41,7 milhões de pessoas que viviam antes da guerra na Ucrânia, em 1945 permaneceu apenas 27,4 milhões.
Assim, não é difícil fazer as contas das perdas de população civil da Ucrânia na guerra: 5-6 milhões de pessoas, mais de 2,5 milhões de nativos da Ucrânia morreram na frente. Assim dá pelo menos 8 milhões de pessoas.
As deportações para a Sibéria, no Cazaquistão e no Extremo Oriente - isso dá mais 1 milhão de pessoas, principalmente das regiões ocidentais. A escapa de uma parte de população com os ocupantes dá uma cifra terrível - 2,4 milhões de ostarbeiter de 2,8 milhões de pessoas da União Soviética geralmente retirados da escravidão nazista!
720 cidades ucranianas, 28 000 aldeias dos quais 250 foram queimados totalmente, 16 500 empresas industriais, 18 mil estabelecimentos de saúde, 33 mil escolas... - tornaram-se em ruínas.
E não só nazistas, mas as tropas soviéticas durante o retiro.
A escala da repressão Estalinista nos anos pré-guerra e nos primeiros meses de guerra na Galiza e Volyn, durante a retirada - não foi menos impressionante. Muitas centenas de milhares de mortos, reprimidos, deportado para a Sibéria e Cazaquistão - ucranianos, polacos, judeus.
Segundo os dados oficiais, durante o período de 1944-1953, nas regiões de Galízia, Rivne e Volyn foram reprimidos 500 mil pessoas, entre elas 134 mil foram presos, mataram mais de 153 mil, deportados da Ucrânia 203 mil.
Então, temos de celebrar a memória dos nossos avós, pais, irmãs e irmãos na oração sincera pelo descanso eterno das suas almas e para o destino da Ucrânia.
Українська Правда
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