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Cinema ucraniano: à procura de apoio no Ocidente


Por causa de financiamento o cinema ucraniano tornou-se um déficit, a demanda para a qual está presente principalmente entre os entusiastas. Produtores ucranianos estão à procura de fundos para fazer filmes na União Europeia. Há mais chances, mas não são sempre bem vindos.

Maxim Vasyanovich, diretor de Kiev é um destes diretores. Seu documentário "Mãe morreu no sábado na cozinha ..." ganhou ultimo festival de cinema em Kiev "Molodist" ("Juventude"). Fundos para o trabalho ele encontrou sozinho e não na Ucrânia. Seu filme foi parcialmente financiado pelos produtores dos dois canais europeus - sueco SVT e FST5 finlandês. Há fóruns - eventos como feiras, onde os produtores podem "vender" suas ideias para os produtores. É hoje praticamente o único caminho para cineastas jovens a encontrar um meio de realização de seus sonhos, disse Vasyanovich a "Onda Alemã". Mas os cinematografistas da Ucrânia ainda não os utilizam frequentemente. Em primeiro lugar, por causa dum conhecimento pobre da nossa comunidade criativa de cooperação-produção europeia. Outra razão para o baixo nível de cooperação - a desigualdade entre os dirigentes ucranianos e os seus homólogos da UE na luta pelos fundos. Os últimos são mais próximos para os produtores da UE quer mentalmente quer politicamente. "Há um grande número de preferências e na obtenção de bolsas e financiamentos, e um número muito grande de atitudes mentais. Têm muito medo da Ucrânia e dos países da ex-URSS" - diz Vasyanovich.

Segundo o diretor ucraniano, o medo provoca a corrupção omnipresente no tronco, que no Ocidente já ouviram. Ou seja, o dinheiro que vai na ex-URSS vai em vão. "Eu tive que lutar contra esse estereótipo muito grave. Se não fosse, eu teria muito mais canais do que dois. Porque a Al Jazeera do Reino Unido teve grande interesse neste filme e até com BBC foram realizadas negociações sérias."

Na maioria dos casos, a recusa de cooperar foi comentada como "nonFormat". Vasyanovich em tais respostas muitas vezes viu único desejo de chamar a verdadeira razão - a falta de vontade para lidar com provêm da antiga União Soviética. Mas quando o autor precisa de escolher o mal menor sim que mais provavelmente vai trazer dinheiro para satisfazer as necessidades criativas Vasyanovich definitivamente irá procurar a felicidade no Ocidente.

19 anos de independência da Ucrânia demonstraram a indiferença de política pelo cinema. O 2008 foi único ano quando muitos cineastas pensavam que ocorreu o renascimento do cinema. Naquele ano estado financiou muitos projectos. Mas dos prometidos pelo governo 140 milhões de hrivnas (11 milhões de euros) em 2009, a indústria recebeu apenas cinco. Com a crise ficaram "pendurados" no ar muitos diretores.

Apesar do contínuo declínio e as perspectivas de filmes decepcionantes na Ucrânia Vasyanovich não vai mudar de profissão.
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